segunda-feira, 23 de maio de 2011

Eu sou mesmo seu Pai???


Certa vez um pai, já há  alguas minutos dava ordem para seu filho, que parasse a brincadeira, pois já chegava a hora de entrar , banhar-se e comer  a ceia, porém o filho parecia não ouvir o pai, estava muito ocupado com seu prazer, que não fazia outra coisa a não ser dizer ao pai: “Sim pai já estou indo”! Mas não passava de uma promessa . O pai depois de muito insistir, não mais chamou o garoto que continuava absorto nas suas viagens, e sonhos , depois de algum tempo o filho   perdeu a vontade de continuar  a brincadeira, já se encontrava meio entediado com tudo aquilo, já até abusara da companhia dos seus coleguinhas, e até pequenas desavenças já começava surgir entre eles, foi só quando decidiu obedecer o comando do pai, que apenas observava com os olhos meios marejados, e com certeza o coração já entrestecido com a atitude do filho. pois ele não queria outra coisa, a não ser o bem do seu filho, que parecia surdo ao seus chamados.
Então o filho com seus brinquedos recolhidos decidiu entrar em casa, e ao passar pelo o pai que estava sentado no batente da calçada,  sentiu um prazer só em sentir o cheiro  característico daquele velho homem, e apoiando-se  no seu ombro para poder subir a pequena calçada, automaticamente, como era de seu costume, dirigiu a palavra ao pai com um pedido: Abenção pai? O filho se sentiu surpreso por não obter a resposta costumeira: ” Deus te abençoe”!  Achando estranho a criança repetiu o pedido, e continuou sem resposta. A essa altura , no seu interior o flho começou a sentir uma sensação estranha, como um vazio, um sentimento de solidão, pois ele nunca havia ficado sem aquele resposta  que  sempre lhe trazia, paz conforto, segurança e a garantia de que tinha um pai, um pessoa que o guardava. Então foi quando como meio que deseperado , de certa forma exigia do seu pai aquela benção, foi quando o pai se dirigiu-se  à face do filho e o perguntou:
- Eu sou mesmo  seu pai?
O filho meio desnorteado, sem entender tal situação respondeu.
Sim é sim  !!
O pai replicou já sem se conter com as lágrimas: Se fosse mesmo meu filho teria me ouvido, entrado na primeira vez que o chamei.”
Então aquela criança pela primeira vez na sua vida viu , a importância de ter um pai
E mais ainda, de valorizá-lo, entendendo que apenas com o simples gesto da obediência lhe viriam  as bençãos.
               Então  com um abraço, o filho pediu ao pai : Me perdoe.
Com outro abraço ainda maisi forte o pai respondeu:  “Deus te abençõe”!
                
Aprendemos com essa história pois muitas muitas vezes estamos assim, envoltos em nossos planos e projetos e nos esquecemos de ouvir o Pai celestial. Ele sabe quando começar e terminar, pois é ALFA E O ÔMEGA, sabedor de todas as coisas, que nunca falha. Nos sentimos entediados com tudo e com todos, daí é que decidimos ir ao pai, e apenas ao aproximarmos Dele já sentimos o seu  aroma suave, a Sua presença já traz alívio, e mesmo estando nós distantes Dele e precisamos apoio, Ele oferece seus ombros, pedimos bençãos e não recebemos  , não é porque o pai é rancoroso, mas sim porque Ele é justo Lev 26:1,13.

Pr Saulo Cruz  CCMM- Campina Grande

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